sábado, 16 de abril de 2011

A noite


Na chama intensa da noite em que as estrelas brilham no infinito e a lua ri-se suavemente eu lembro-me de ti.
Na madrugada em que o orvalho se pousa miracusolamente nas ervas daninhas e nas bermas dos caminhos eu tenho saudades de ti, olhando para uma das nuvens que levemente tocam nas trancas de um chorão e eu digo o teu nome.
Quando as cinzas cinzentas e molhadas se enrolam e voam para o teu sorriso, não o mancham mas sim dão-lhe o devido valor e eu recordo-me de ti. Recordar, uma sensação que causa dor, uma dor miudinha, que acompanha a saudade e jamais esta sozinha.


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