De mês a mês
De dia-a-dia
vivo com porquês
que me causam euforia
Desperdício de tempo
algures por aí,
gente que se faz de inocente,
somente para se amarem ali!
Ali onde?
Naquele lugar imune
cheio de germes infinitos
algures por este mundo
lendo manos-escritos
Quê?
Sim é isto que lês,
o mundo é assim mesmo
cheio de porquês
não passa de um tormento
Tormento este
que não vai nem vem
parece algo fresco
algo que vai e não vem
Ai que vida a minha
Gente esta que me rodeia
Parece Abeira fria
Aquela que azede ia
Poema este escrito
Por alguém infeliz
Que não sabe se vive
Neste mundo quase mente infeliz.
Vida minha poderosa
que me faz dizer porquês?
Algo que sinto, oiço, vejo
mas algo que tu não vês.
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